sexta-feira, 22 de maio de 2009

O PRIMEIRO AMOR.

Durante alguns anos fora de casa, descobri que a vida em família é muitíssimo importante para mim. A cada ano que passa vou percebendo o quanto eu não valorizava as pessoas que estavam comigo o tempo todo, porque acostumei-me com elas, e não fazia mais o esforço de descobri-las e de principalmente cultiva-las a cada dia.Mais isso é inerente do ser humano, acabamos acostumando-nos com o cotidiano agitado e competitivo e esquecemos do que temos perto de nós.
Pessoas que nos rodeiam, que estão do nosso lado, dividindo a casa, as aflições, as alegrias, as tritezas, os fracassos e vitórias. Pois é, descobri que preciso estar com pessoas que amo para que eu me ame. Por que elas fazem parte de mim.
Quantas vezes deixei de dizer o quanto eu as amava,por achar que não precisava,pois deduzia que já sabiam, portanto não seria preciso . Por comodismo ou vergonha não desfrutei de momentos unicos de demonstrações de carinho.
O amor deve ser dito, demonstrado, praticado e confirmado, pois só damos conta disso quando perdemos alguém muito querido e percebemos o quanto perdemos tempo com coisas que não valiam a pena,pois eram muito pequenas diante do grande amor que tenho por elas.
Mãe,pai,irmãs e sobrinhos eu os amo muito.Bjos.
Maryédlle
.

APRENDIZAGEM

-Mãe,cabelo demora quanto tempo pra crescer?
-Hã?
-Se eu cortar meu cabelo hoje, quando é que ele vai crescer de novo?
-Cabelo está sempre crescendo, Beatriz. É que nem unha.
A comparação deixa a menina meio confusa. Ela não está preocupada com unhas.
-Todo dia, mãe?
-E, só que a gente não repara.
-Porque as pessoas têm mais o que fazer, não acha?
A menina não sabe se essa é uma pergunta do tipo que precisa ser respondinda ou é daquelas que a gente ouve e pronto. Prefere não responder.
-Você é muito ocupada, não é, mãe?
-Hã?
-Nada, não.
A mãe termina de passar a roupa e vai guardando tudo no armário.
Enquanto isso, Beatriz corre até o quartinho de costura, pega a fita métrica e mede novamente o cabelo da boneca. Ela tinha cortado aquele cabelo com todo cuidado do mundo, pra ficar parecido com da mãe, mas a verdade é que ficou meio torto.
''Nada, não cresceu nada", ela conclui,guardando a fita. E já tem uma semana!
Depois voltou para onde está a mãe, que agora lustra os móveis.
-Mãe, existe alguma doença que faz o cabelo da gente não cerscer?
-Mas de novo essa conversar de cabelo! Não tem outra coisa pra pensar não, criatura?
Sobre essa pergunta não há dúvidas:é do tipo que você não deve responder.
A mãe continua trabalhando. Precisa se apressar. Dali a pouco a patroa chega da rua e o almoço nem está pronto ainda.
-Mãe!
-O que foi?
-É que eu estava aqui pensando.
-Pensando o quê?
Beatriz não responde.Espera um pouco, tentando achar as palavras certas.
-Vai, fala logo.
-Quando a gente faz uma coisa, sabe, e não dá mais para voltar atrás, entendeu?
-Não,não entendi.
Ela abaixa a cabeça,dá um tempinho e resolve arriscar:
-Então, se você não entendeu, posso continuar perguntando sobre cabelo?
-Ai, meu Deus!
Beatriz deixa a mãe trabalhando e vai procurar de novo sua boneca.
Pega a boneca no colo e diz no ouvido dela:
-Não liga, não.Cabelo de boneca é assim mesmo, cresce devagar, viu ?
E com um carinho:
-Foi minha mãe que ensinou.
Flavio Carneiro,autor deste conto, é roteirista, ensaísta e professor de literatura.
SÓ SORRISO!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

HUM!!!Q POSSE, ARRASOU!KKKKKKKKKK

sábado, 16 de maio de 2009

Uma cena poetica e divina.

Em um banco de trás de um carro mãe e filha em seu aconchego, uma nos braços da outra, como se fossem um só corpo, uma só alma. Em um silencioso gesto de amor. Amor divino que só elas duas saberiam explicar. Naquele momento só havia elas duas e seus afetos, muito embora, tivessem mais pessoas ali. Dava para sentir que uma protegia a outra, pois reafirmavam naquele interlaçar de abraços a certeza de que seriam sempre uma parte da outra.Parte, que mesmo com o tempo nunca iriam deixar de se completar.
Olhando aquele abraço, deu-me a impressão que a filha quisesse ser gerada de novo, e a mãe com as mãos sobre os seus cabelos parecia devolver-se a si mesma. Era como se aquele gesto tivesse o poder de dizer a filha:eu estou aqui e sempre estarei, mesmo não estando.
O amor de mãe pode ser traduzido em doação,pois coloca em primeiro plano o bem-estar e a segurança de um outro ser pequeno ou não.
Ah!!como foi maravilhoso presenciar aquela cena,deu-me a certeza q seremos completas a partir do momento q possuimos a capacidade de gerar outra ou outras vidas de nos . E a certeza de que só um momento como este podemos dizer:valeu a pena!!
Todo o meu tesouro está aqui bem perto de mim e posso desfrutar dele.
Maryedlle.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Mudanças.

!!!!Olá!!!!!!!!
H
oje fiz o meu blog no curso que estou fazendo, o NTE ,e sabe que gostei! . Há tempos queria criar um, pois acho interessante essa forma de comunicação. Expor minhas opiniões, postar coisas que tem tudo a ver comigo, são extremamente importante, pois acredito nelas e talvez algum dia mais pessoas também possam acreditar.
Talvez os meus olhares sejam os olhares de + alguém, alguém que não conheço mas que de alguma forma entenda e os aprecie e possamos juntos visualizar e descrever um mundo melhor.
Vou tentar atualizar o meu blog sempre,colocando inovações, pesquisas etc...algo que possa contribuir para o nosso conhecimento e nos possibilite o crescimento intelectual, mental e espiritual.
Maryedlle.
Tchau,Tchau!!!!!!!!!!