terça-feira, 29 de junho de 2010

Um pouco de história.

Uma vez um professor da universidade falava que a história da humanidade não é a história da paz e sim da guerra. No momento não concordei e o questionei, ele explicou, só que não convenceu. Depois de anos voltei para esse questionamento e da fala dele, que já não soava tão mal. Explicarei o porquê .
Começa desde Adão e Eva no paraiso, eles estiveram em guerra, assim como Caim e Abel sempre desputando o seu espaço. Depois o período arcaico, período dos impérios. O rei todo poderoso e os cidadãos que viviam em função desse rei. Os reis tornavam-se poderosos através das invações, conquistas tendo como exemplo Alexandre de Macedonia, que governava como se tudo fosse dele(déspota).
Passa-se alguns séculos e o período homérico acontece onde foram feitas várias descobertas importante como: escrita alfabética, das navegações, surgimento das moedas( dando valor a cada objeto), criação da democracia e ideia da cidade, criações de leis que impera nas cidades etc.. Surgindo assim a vida urbana com as obras de: A Odisséia e A Ilíade que são história de guerras.
Tanto no campo filosófico, mitológico e religioso a humanidade é cercada de conflitos. Vem o período classico, periodo da inteligência, do conhecimento racional, onde se procura levar a vida do homem ao respeito mutuo. Período Pré-Socrático, onde é dito constantimente que cada um possui seu próprio interesse. Socrates acreditava que o homem deve ser virtuoso e formado para praticar o bem supremo e para isso precisa ser feliz, verdadeiro, ter equilibrio, ter amor e assim ter uma forma harmoniosa através da educação.
Platão diz que a parte intelectual do homem está na alma. É a alma deve ser educada para a paz.
Hobbes dizia que "O homem é lobo do Homem". e Loock,dizia que o
homem deve fazer contrato social, o exercicio da liberdade plena, onde começa e quando termina o do outro, onde cada um têm seu espaço, com norma, regras e leis".
Você deve estar pensando. sim o que isso têm haver com o que o professor problematizou? da humanidade não ter historia de paz e sim de guerra. Responderei dizendo que isso que coloquei até agora é pura e exclusivavamente a nossa história ou melhor nosso processo histórico e que como processo contínuo chega até nós nos dias atuais chamado de história contemporânea.
Hoje percebo o que antes não tinha maturidade de compreender, e visão macro que tenho agora, pois, o ser humano passa por etapas que o ajuda a discernir os acontencimentos. E o que o professor queria que obesrvasse não a querra em si, mas, as lutas que o ser humano passa e que se bem vividas torná-se um instrumento benéfico para o outro. Não estou dizendo aqui que o homem deve estar sempre em guerra e em sofrimento, longe de mim. estou querendo colocar que se a guerra acontece é para existir a paz, pois, só existe paz se há guerra e vice-versa.
O contrário da negação é a afirmação.

Maryedlle.

sábado, 19 de junho de 2010

O cáos momentâneo.

Muitas vezes acreditamos que acontecem coisas desagradavéis e cruéis só nas novelas mexicanas ou nas histórias que outras pessoas nos contam, algo bem distantes de nós.
Infelizmente não é bem assim, tudo pode acontecer na vida real e na vida de qualquer um. E é nesse momento que nos confrontamos com uma terrível realidade os personagens que estavam distantes, ganham forma, corpo e nomes conhecidos. E passamos a fazer parte da história que na maioria das vezes provocam cicatrizes. Pois, é uma história de medo, violência e abuso.
Mas, não podemos deixar que essas histórias tomem conta de nossas vidas, pois, sabemos que depois de uma noite fria, escura e chuvosa, há sempre um dia ensolarado que clarea o mundo e permite que possamos vê além da escuridão e do frio.
Alguns sábios já falavam que o sofrimento é o preparo para a vida, que não é fácil viver e que ninguém disse que seria.
O importante de tudo isso, é que temos a capacidade de transformar os sentimentos, basta nos permitir e quando isso acontecer nos sentiremos mais fortes.

Maryedlle.

Faça a Melhor escolha.

''Não me leve de mim, leve-me até mim". Essa frase fez-me pensar que muitas vezes pessoas nos levam para longe do que somos. Mas, também têm pessoas que nos levam para perto de nós mesmos. Interessante perceber essas duas dimensões, uma que te devolve, que te faz bem, que te acrescenta como ser humano, que transforma sua forma de vê você mesmo ou melhor que permite enxergar-te tal como és. E outra, que separa, que tira tua paz, que não estar compromissado com o teu bem estar, que ignora você como pessoa, que te destrói e que faz sentir-se um nada.
São atitudes totalmente humanas e a cada momento nos deparamos com elas e precisamos fazer escolhas. Escolhas que deve ser pautada na honestidade, bondade, verdade e justiça, pois, são virtudes mais preciosas que um homem pode ter. Vale mais que qualquer ouro ou pedra preciosa.
Escolher levar alguém a si mesmo é uma atitude de amor. Quando escolhemos fazer o bem, estamos deixando de fazer o mal e isso nos torna melhor. Nos torna mais humanos.
Portanto quando você tiver oportunidade de ser para o outro o melhor que pode, faça-o e sentirás o teu coração mais leve, e perceberás o quanto é gratificante ser instrumento de devolução a alguém que está precisando ser devolvida para ela mesma, isso também fará com que desperte em outras pessoas o desejo de devolver-se e assim fazer a corrente do bem.
Uma pessoa muito sábia uma vez escreveu- me uma mensagem que dizia assim: VOCÊ SEMPRE ACERTA QUANDO FAZ A MELHOR ESCOLHA.
Faça vc a melhor escolha, seja de luz para alguém.

Maryedlle.

sábado, 5 de junho de 2010

A sensibilidade dos trinta.


Antes de chegarmos aos trinta ficamos preocupados com a idade, com o que seremos, o que pensamos como agiremos, enfim, estamos sempre voltados para o futuro de repente quando chegamos , algo desperta em nós e queremos não viver o futuro e sim o hoje, o agora, pois, o tempo é outro e passa rápido e queremos prolongar os sentimentos, os acontecimentos e ficamos mais exigentes.
Estar com trinta ao mesmo tempo que é inovador é também um aprendizado, pois percebemos que não temos mais quinze anos. Idade que nos faz sentir “donos do mundo”,achamos que tudo gira ao nosso redor e aos trinta giramos ao redor de tudo...
Pois, as coisas parecem não ter a velocidade que tinham antes. Aos trinta os olhares são mais cautelosos, não temos tanta pressa e apreciamos os acontecimentos, essa lentidão nós faz mais sensatos e experientes.
É quando sentimos mais com a razão do que com o coração ou porque não dizer: “sentimos com o coração o que a razão nós permite sentir”, é aos trinta que estamos mais preparados para as lições da vida, pois não estamos interessados em ganhar a guerra, mais sim, vencer as lutas do dia-a-dia e superá-las.
Que maravilha passar por cinco,dez,quinze,vinte e vinte e cinco anos e constatar que foi fundamental essas etapas para poder chegar aos trinta e dizer:”TUDO QUE SOU HOJE É RESULTADO DE TODAS AS MINHAS VIVÊNCIAS ANTERIORES”.

Maryedlle

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Enquanto educador.

Sinto-me as vezes frustrada com o desinteresse que demonstram muitos alunos nas disciplinas curriculares. Depois, paro e reconsidero a situação. Tento mais uma vez acreditar na educação, como diz o ditado popular “sou brasileira e não desisto nunca”.

Sonho com um lugar e pessoas mais instruídas, com a evolução do homem, mas, sem perder de vista a humanidade e suas buscas ao conhecimento e crescimento espiritual. Espero um dia em que todos aprendam a olhar a realidade, entendendo as experiências vividas e que haja um resgate da valorização do educador.

Que a valorização do educador não fique só nos discursos dos nossos políticos corruptos, descompromissados com a educação de um povo, pois, sabemos muito bem que uma nação culta é uma nação mais difícil de ser manipulada.

Sonho com um mundo melhor.

Maryedlle.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Um amor incondicional.

Indo para casa como de costume, olhava de dentro de um onibus quando uma cena chamou-me muito atenção. Um garoto e um senhor faziam caminhada na avenida Tocantins no bairro Novo Horizonte. Cena talvez banal para alguns, só que naquela cena tinha um 'que' de magia, pois não era só o fato de duas pessoas fazendo sua caminhada no fim da tarde e sim a forma com que o garoto segurava e caminhava ao lado do senhor que deduzir ser seu avô.
O garoto aproximadamente com dez ou onze anos e o senhor beirando setenta anos ou mais, não caminhava tão rapido, só que seu neto ao seu lado o acompanhava demonstrando todo seu carinho e admiração. Dava para perceber o esforço que o garoto fazia para dar passos mais lentos, pois sabia que seu avô não conseguiria acompanha-lo devido as condições físicas de um homem de mais setenta anos.
O ônibus continuou seu trajeto e eu fiquei a pensar... o que faz uma pessoa deixar de andar com seu próprio ritmo para estar ao lado do outro que têm um ritmo menos acelerado? Por quê um garoto têm prazer em andar com uma pessoa que quase não anda? E por fim, por quê isso faz aquecer o coração de alguém só de olhar essa cena?
Para essas respostas só posso e devo concluir que é o Amor Fraterno, pois só o amor nos dar a possibilidade de enxergar o outro e perceber o verdadeiro valor que ela têm e não o que ela pode oferecer. O garoto na atitude de desacelerar seu passo natural, mostrou o quanto o senhor é importante para ele e que ao caminhar no ritmo do avô lhe confidenciava silenciosamente: eu estou com você até nesse momento.
Você é muito especial pra mim.
Maryedlle.